Monthly Archive: novembro 2007

segunda-feira

26

novembro 2007

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Mengo!

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“Ihhhh… Libertadores qualquer dia tamo aê!”

quinta-feira

8

novembro 2007

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DMZ, a principal festa de dubstep de Londres

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fotos e vídeo: URBe
* Esse texto foi republicado na coluna Rio Fanzine, do jornal O Globo

A escada apontando para baixo logo na entrada da DMZ, bi-mestral e mais importante festa de dubstep , é sintomática do clima underground da cena.

Porém, com o dubstep ganhando mais e mais espaço, é natural que após entrar na The Mass, em Brixton, você tenha que subir quatro andares de uma escada em espiral. O efeito desorientador das paredes creme e circulares são apenas um aperitivo do que está por vir.


Rumo ao underground

Na fila para guardar o casaco, alguém pergunta “o que exatamente é dubstep?”, no que é respondido pela menina logo a sua frente com uma rima, tão enigmática quanto explicativa: “bass pace and space” (“graves, ritmo e espaço”).

Do lado de dentro, Mala (do Digital Mystikz) e Loefah, davam uma aula prática para cerca de 500 pessoas espremidas numa pista de dança escura, iluminada apenas de tabela pelas luzes do bar e por uma bola espelhada em algum lugar do teto.


Mala

As batidas lentas e quebradas na maior parte do tempo são encobertas por linhas de baixo monstruosas, que muitas vezes se transformam numa cortina de graves oscilantes. Não é exatamente a definição de um som dançante. No entanto, não é o que os urros da pista a cada rewind demonstram.

Toda vez que uma faixa arranca gritos de “pull up” assim que estoura, na melhor tradição jamaicana, a mão de uma dos diversos MCs e amigos amontoados na cabine — raramente a do próprio DJ — volta a música para o início, proporcionando outra gritaria e prolongando seu clímax.

Durante a noite, duas das faixas que mais geraram berros foram os dubplates de “Poison dart” (com vocais da The Warrior Queen) e “Skeng”, ambas do produtor The Bug, que assistia a tudo do bar, ao lado de Kode 9, outro expoente do dubstep (e que já esteve no Brasil).


Skream atacando

A estrela da noite, porém, é um rapaz de 21 anos que manda o próprios fã “tomar no cu” assim que assume os toca-discos, incomodado com assédio do sujeito que enfia um celular com alguma mensagem digitada na sua cara.

Quando Skream começou a tocar, as 2h45, a agitação foi tanta que começaram a jogar cerveja para o alto, molhando seus discos e fazendo com que o MC tivesse que pedir para as pessoas se acalmarem.

Autor de “Midnight request line”, até agora o maior sucesso do dubstep, transpondo as barreiras da própria cena, Skream realmente empurra as fronteiras do gênero. Seu set é mais dançante do que os dos seus parceiros, mesmo sem privilegiar as batidas ou perder a essência grave do som.

Skream mostra que sabe capitalzar a atenção que vem recebendo e, para isso, utiliza um dos mais velhos truques do livro dos DJs.

Remixes de músicas conhecidas não são ainda uma prática tão comum no dubsptep. Por isso, a versão em câmera lenta de “Not over yet”, dos queridinhos do Klaxons, é certeira e só pode render mais destaque para as produções de Skream, que já tem um disco lançado, “Skream!” (Tempa).

Checando o relógio várias vezes ao se aproximar do fim do set de uma hora (impressionante como a pontualidade britânica se manifesta até na cena alternativa), Skream olha para pista de dança pela primera vez.

Ri e bate palmas. Ele sabe que não tem pra ninguém.

terça-feira

6

novembro 2007

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Fim

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Soube pelo Sobremusica que o Lasciva Lula acabou.

É sempre uma notícia triste quando bandas independentes acabam porque “a disposição diminuiu, os compromissos e as prioridades mudaram”. O mercado é mesmo muito difícil.

segunda-feira

5

novembro 2007

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Rolling Stone, Setembro/2007

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Resenha do disco da Mula Manca & Fabulosa Figura que escrevi para para a Rolling Stone Brasil 13.

Com a edição fora das bancas, segue o texto.
——-

Mula Manca & a Fabulosa Figura
3 estrelas
“Amor & Pastel”
Independente

Sem mancar

Em seu segundo disco, “Amor & pastel”, a Mula Manca abandona as misturas de literatura e música e, principalmente, a Triste Figura. Em seu lugar, entra em cena a Fabulosa Figura, trazendo consigo uma mistura brega-forró-samba-rock.

Com as contas resolvidas (o disco foi realizado com um patrocínio da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), “Amor & Pastel” pode ser baixado integralmente no site da banda.

Se a tendência para os sambas em marcha lenta dos recifenses pode ser conseqüência das apresentações com o seu projeto de versões de Chico Buarque, o Seu Chico, interessante mesmo é notar os caminhos sonoros da “nova geração” se cruzando.

Os conterrâneos do Mombojó — e seu grupo paralelo dedicado as canções do Rei Roberto, o Del Rey — podem ser identificados como referência, mesmo que indireta, embora o Mula Manca seja mais acústico e menos psicodélico. O alagoano-catarina Wado também é lembrado.

O Recife se faz presente de maneira (ainda mais) forte, através das participações de músicos de bandas como Mundo Livre S/A, Parafusa, Suvaca di Prata e Eddie, em letras de temática fechada. Segundo o próprio quarteto, as músicas falam sobre o processo de separação de um casal.

Rompimentos amorosos realmente costumam ser boa fonte de inspiração. A despedida da Triste Figura deve ter sido dolorida. Agora é esperar a Fabulosa partir.

segunda-feira

5

novembro 2007

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Fabricando

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Apesar da fanfarronice do público, a Fabric tem sempre uma das melhores escalações de Londres quando o assunto é música eletrônica.

Depois da série de CDs entitulados FabricLive, a boate agora lança o Fabric Podcast. Estreiou com Craig Richards e promete LTJ Bukem, Gaz Cobain, , Ross Allen, Dvae Dorrell, Andrew Weatherall e o resto é surpresa.